Close to the Edge do Yes: A Jornada Épica do Progressivo
O ano era 1972, e o cenário musical estava em plena efervescência com bandas de rock progressivo experimentando e empurrando as fronteiras do que a música poderia ser.
Entre esses inovadores estava o Yes, e seu álbum “Close to the Edge” permanece como um dos marcos definitivos do gênero.
Vamos embarcar em uma jornada profunda neste trabalho icônico que desafiou as convenções musicais e emocionou ouvintes em todo o mundo.
O Yes e o Panorama do Rock Progressivo
Antes de mergulharmos nas complexidades de “Close to the Edge”, é importante entender o contexto da banda Yes e a paisagem musical da época.
O Yes era uma das principais bandas do rock progressivo, um gênero que buscava expandir os horizontes da música popular.
Com sua formação clássica composta por Jon Anderson (vocais), Steve Howe (guitarra), Chris Squire (baixo), Rick Wakeman (teclados) e Bill Bruford (bateria), o Yes era conhecido por suas composições elaboradas e habilidades musicais excepcionais.
A Jornada Épica de “Close to the Edge”
“Close to the Edge” é um álbum que consiste principalmente de três faixas principais:
- “Close to the Edge” (Título da faixa) – Esta é uma das canções mais icônicas do rock progressivo. Com mais de 18 minutos de duração, a música é uma jornada épica através de diferentes seções musicais, indo desde passagens suaves e melódicas até explosões de virtuosismo instrumental. As letras, escritas por Jon Anderson, evocam temas espirituais e de transcendência.
- “And You and I” – Esta faixa é outra peça longa que abrange uma variedade de temas musicais, com letras introspectivas que exploram a natureza da existência humana.
- “Siberian Khatru” – O álbum fecha com uma explosão de energia. Essa faixa mais curta é uma demonstração da maestria técnica dos membros da banda, com riffs de guitarra ágeis e complexas progressões de teclado.
A Produção Inovadora e a Capa do Álbum
“Close to the Edge” foi produzido pela própria banda, o que lhes permitiu um controle criativo total sobre o álbum.
O resultado foi uma obra-prima sonora que continua a impressionar os ouvintes com sua produção inovadora.
A capa do álbum, criada por Roger Dean, também é icônica.
Suas imagens surrealistas e futuristas se tornaram sinônimos do Yes e do rock progressivo como um todo.
O Legado de “Close to the Edge”
“Close to the Edge” é um daqueles álbuns que transcendem seu tempo.
Seu impacto na música prog é inegável, e a influência do Yes pode ser ouvida em inúmeras bandas contemporâneas e posteriores.
Para os amantes da música progressiva, “Close to the Edge” é uma experiência musical inigualável.
Sua riqueza musical e lírica continua a desafiar e inspirar, e é um lembrete vívido de como o rock pode ser uma forma de arte verdadeiramente progressiva.
Então, se você ainda não se aventurou nessa jornada musical, coloque seus fones de ouvido, encontre um lugar confortável e mergulhe em “Close to the Edge” do Yes.
É uma viagem que vale a pena ser feita e uma experiência que ficará com você para sempre.
Ficha Técnica
Lançamento
- Data de Lançamento: 13 de setembro de 1972
Gravadora
- Atlantic Records
Faixas do Álbum
- “Close to the Edge” (Título da faixa) – Aproximadamente 18:43
- “And You and I” – Aproximadamente 10:08
- “Siberian Khatru” – Aproximadamente 8:57
Duração Total do Álbum
- Aproximadamente 37 minutos
Produção
- Yes
Membros da Banda
- Jon Anderson – Vocais
- Steve Howe – Guitarra, Violão, Vocais de Apoio
- Chris Squire – Baixo, Vocais de Apoio
- Rick Wakeman – Teclados, Sintetizadores, Mellotron
- Bill Bruford – Bateria, Percussão
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